O Conselho Mundial de Viagens e Turismo prevê que em 2023 o turismo global atinja a marca de quase US$ 10 trilhões movimentados, deixando para trás os resquícios da pandemia. Esse fato, associado ao câmbio desfavorável para os brasileiros, vai impulsionar significativamente o turismo interno, o que é um cenário altamente positivo, principalmente para destinos, hotéis e equipamentos turísticos.
Porém, a sombra da pandemia ainda não desapareceu por completo.
Alguns destinos já voltaram a de- cretar a obrigatoriedade do uso de máscaras em transportes públicos, por exemplo, e se os índices de contaminação do vírus continuarem su- bindo, as restrições podem ser ainda mais severas. E o setor do turismo sabe bem quais são os impactos disso.
Por esse motivo, cada vez mais os empresários do setor vêm buscando soluções sustentáveis para suas ope- rações e isso recai prioritariamente sobre os hotéis. Não existem números oficiais, mas estima-se que existam no Brasil mais de 30 mil empreendimentos. E até 2026, há expectativa de iniciarem ope- ração mais de 120 novos hotéis, conforme o FOHB – Fórum de Ope- radores Hoteleiros do Brasil.
O que significa ter uma operação sustentável? Um modelo de gestão mais otimizado – apoiado em tecnologia, processos e pessoas – que possibilite a ge- ração de resultados mais expressivos para que os empreendimentos estejam preparados para enfrentar desafios do mercado.
Ainda segundo o relatório, as franquias hoteleiras atualmente respondem por 43% dos novos contratos – uma modalidade até alguns anos atrás pouco explorada. E junto com essa adoção surgem questionamentos sobre o modelo de gestão dos hotéis, os quais estão hoje nas mãos de administradoras hoteleiras que invariavelmente geram resultados aquém do esperado pelos investidores.
E a conta é simples: você, dono de hotel, não domina a gestão de um empreendimento hoteleiro e por isso contrata uma administradora, que lhe cobra altas taxas e ainda tem participação no faturamento bruto, com a promessa de resultados expressivos. E, curiosamente, essa conta acaba invariavelmente sendo desvantajosa para o investidor, que vê resultados frustrantes. Isso quando não precisa aportar dinheiro.
Nessa esteira, vem ganhando força a participação de empresas da área financeira no gerenciamento de hotéis, com um mindset focado na gestão de ativos e receitas e com foco em gerar resultados aos investidores, criando assim operações altamente lucrativas, com uma operação internalizada, mas com um amparo de práticas globais.
O resultado é: proprietários de hotéis com o controle de sua empresa e da operação, tendo aportes e suportes que visam à geração de resultados sustentáveis, onde todos ganham.